quinta-feira, 29 de maio de 2014

Memória de uso contínuo.


Segundo o Dr. Jorge Augusto Cury em seu livro "Inteligência Multifocal", existem duas memorias: a memória existencial e a memoria de uso contínuo.

A memória existencial representa as experiências que vão sendo registradas ao longo da vida e a memoria de uso contínuo representa as informações que vão sendo usadas e rearquivadas continuamente, tais como endereços, vocábulos e etc.

Há estudos que revelam que usamos cerca 90% da memoria de uso contínuo.O problema é a pobreza e a falta de renovação e enriquecimento dessa memória. É bem comum ficarmos reutilizando os lixos dessa continuidade, memorias negativas, medos, pessimismos são exemplos dessa memória ruim, que atrasa e empobrece a vida nos fazendo reféns da ineficiência e da baixa qualidade de vida.O próprio cérebro nos induz, sem que percebamos, ao conforto de não mudarmos a este estado.Os amigos, parentes com suas memórias acabam nos afetando também. O medo da crítica é mortal para mudarmos.É por isso que "o novo" nos assusta tanto!Uma mudança, seja ela qual for, é sempre preocupante, em alguns casos chega a ser assustadora. Mudar de cidade, mudar de emprego, mudar de casa, mudar... Até mudar o local da escova de dentes no banheiro de casa nos atrapalha, nos causa embaraços. A memoria de uso continuo nos prende a rotinas e não percebemos, quando queremos nos livrar o cérebro nos engana, fazendo nos ficar estáticos ao seu arquivo.


Há cérebros que são exceções a regra, os artistas! Esses precisam "do novo" o tempo todo, alimentam se "do novo", da criatividade. Há artistas, que se não for assim, entram em depressão, ficam tristes e cabisbaixos, quase sem vida. Não precisa ser assim, nem tanto ao sul, nem tanto ao norte! Precisamos equilibrar esse dois extremos e sermos mais felizes.

O palestrante Daniel Godri em uma de suas palestras aborda o tema de forma muito ilustrativa. O contexto do vídeo, que assistirão abaixo, fala da necessidade de mudanças, fala de como nosso cérebro age nos fazendo resistir às mudanças pelo simples motivo de não querer "o novo". Em ambientes corporativos isso é muito comum, equipes inteiras sofrem esse mal. Ambientes corporativos são recheados de rotinas, em alguns casos, mudar uma mesa de lugar requer muito esforço e desprendimento, há momentos que se tem a impressão de estar subindo uma montanha de burocracias, de dificuldades. Vejam o vídeo:



Particularmente  acabei de mudar-me de residência, estou me sentindo melhor, cansado fisicamente, mas feliz, livre de um monte de coisas velhas, mais leve de rotinas que nem sei porque existiam. Muito bom a sensação, muito mais cheio de energia e motivado. Experimente também fazer alguma mudança em sua vida, nem que seja apenas usar um novo caminho para ir ao trabalho. Ou então mudar os móveis de lugar! Se for uma mudança na forma de pensar ou na forma de agir será tudo de bom!!

Referencias:
Inteligência Multifocal - Dr. Jorge Augusto Cury Ed.

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